quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Um complexo trans-industrial por José M. Esteves

A ideologia do género, recorrendo a uma linguagem manipuladora, tem essencialmente como fim desmantelar a família natural, marginalizar as religiões monoteístas, nomeadamente o cristianismo, exaltar o desejo de autonomia pessoal sobre todas as coisas, menos sobre o Estado o qual não admite, na sua lógica marxista, ser suplantado por nada nem por ninguém
A aparente preocupação com as minorias sexuais é uma capa para atrair a atenção e a comiseração por estas situações, que aliás sempre existiram, embora agora com mais protagonismo nos casos de homossexualidade, atendendo a que desde há anos é tema nos filmes, nas novelas, etc.
Surgida dum feminismo radical e dum desejo de liberdade gay, esta revolução sexual tem as suas raízes em sistemas filosóficos ateus, marxistas e nihilista, profundamente empenhados em destruir toda e qualquer vestígio de matrimónio, de valores morais, de família, de afectos e de relações familiares, destruindo assim no seu todo a integridade humana. 
A agenda política LGBTQ tem recorrido a inúmeras estratégias políticas, educativas e médicas, contando com o apoio de um número gigantesco de forças económicas, filantrópicas, líderes intelectuais, governos, empresas, organizações internacionais, enfim, uma panóplia invejável de protectores e apoiantes. Grandes e pequenas empresas são convidadas, assediadas ou mesmo obrigadas a partilhar destas ideias, caso se recusem, há represálias, processos judiciais ou outras formas de perseguição intimidatória.
Criar o caos moral, subverter e destruir a sociedade, confundir com novos vocábulos e fazer “lavagens ao cérebro” em algumas empresas, sempre que detectem que algum dos funcionários não está em sintonia com os seus delirantes e utópicos devaneios ideológicos, já é prática corrente por esse mundo, incluindo Portugal.
Não se equivoque o leitor, pode ser homossexual, pode até simpatizar com o grupo LGBT, mas acredite que a ciência, a biologia, as características psicológicas, mesmo que alguns representantes destas ciências o desejem, não se alteram, tal como os homens não nascem com um útero.
É muito o dinheiro que está a ser investido nesta batalha anti-natureza, é uma força perversa em queda livre, que fustiga a medicina, o ensino e a normalidade antropológica. 
Tem também como objectivo, negócios muito rentáveis segundo as suas expectativas científicas e manipuladoras de “construção humana”, mas a ciência não existe para estes fins.
José M. Esteves

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